Já na Antiguidade é possível encontrar elementos de
pichação. A erupção do vulcão Vesúvio preservou inscritos nos muros da
cidade de Pompeia, que continham
desde xingamentos até propaganda política e poesias.
Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos
rivais no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas contrárias às suas
ou mesmo difamar governantes.
Com a popularização
do aerossol, após a Segunda
Guerra Mundial, a pichação ganhou mais agilidade e mobilidade. Na revolta
estudantil de 1968, em Paris,
o spray foi usado como forma de protesto contra as instituições universitárias
e manifestação pela liberdade de expressão.
Construído
no início da década de
1960, o Muro de
Berlim ostentou por
vários anos um lado oriental limpo e de pintura intacta, controlado pelo regime
socialista da União
Soviética, enquanto seu lado ocidental, encabeçado pela democracia
capitalista dos Estados
Unidos, foi tomado por pichações egrafites de protesto contra o muro. Até sua
derrubada, em 9 de Novembro de 1989, os dois lados do
muro representavam a discrepância entre a ditadura linha-dura soviética e a
própria liberdade de expressão garantida na democracia de Berlim Ocidental.
Pichação é o ato de escrever ou rabiscar
sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta
em sprayaerossol,
dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de tinta.
Normalmente
são escritas frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo
declarações de amor, embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação
de territórios entre grupos. As vezes gangues rivais. Por isso difere-se do grafite,
uma outra forma de inscrição ou desenho, tida no Brasil como artística.
Guilherme
ResponderExcluirVocê tem a fonte de onde extraiu essas informações? Eu queria usar em um trabalho meu.